A diástase abdominal é o afrouxamento da parede abdominal e ocorre principalmente com envelhecimento, após a gestação ou com perda considerável de peso. Esse afrouxamento pode ser pequeno, cerca de meio centímetro, ou grande, chegando até a sete centímetros.
Geralmente, as diáteses pequenas não apresentam sintomas mas as grandes podem desencadear desconfortos, como dores na lombar e na coluna cervical. As diáteses pequenas, na maioria das vezes, podem ser resolvidas através do fortalecimento da musculatura abdominal, enquanto as grandes necessitam de cirurgia.
Manobra de Valsalva
Através de um exame físico é possível identificar se o paciente tem, ou não, o afrouxamento abdominal. Existe uma manobra chamada de Manobra de Valsalva que é composta por movimentos onde haja um esforço da parede abdominal, como por exemplo tossir, fazer a mesma força da prisão de ventre ou soprar sobre o braço – as bochechas vão inflar e vai ser possível identificar a força na parede abdominal.
Esses três exercícios são simples e podem ser feitos em casa, mas é importante que você esteja deitado para realizá-los. Não coloque travesseiros sob a cabeça e fique alinhado na angulatura de O°. Faça um dos três exercícios com a mão sobre o abdômen e sinta se existe um “buraco” entre os músculos da barriga.
Geralmente os músculos abdominais são juntos um do outro e na diástase abdominal eles afrouxam, fazendo com que o espaço entre eles fique sem proteção. Ao fazer um dos movimentos citados, os órgãos intra abdominais forçam por essa camada sem proteção da musculatura e, com isso, causam um abaulamento no meio que consegue ser sentido.
Quando a camada de gordura abdominal é muito grande, a Manobra de Valsalva pode não mostrar o resultado com tanta facilidade porque fica difícil de chegar até à musculatura. Para esses pacientes, o indicado é fazer exames de imagem como a ultrassonografia, a ressonância magnética ou o exame prescrito pelo médico cirurgião.
O tratamento da Diástase Abdominal é sempre cirúrgico?
Nem sempre a diástase vai ter o seu tratamento cirúrgico. Normalmente, diástases de até dois centímetros não precisam ser operadas por não trazer prejuízos ao paciente. Quando a diástase abdominal tem esse comprimento, normalmente o paciente vai ter um abaulamento da região que pode trazer um desconforto estético, e que pode ser resolvido com a ajuda de exercícios físicos. Dessa forma, o músculo cresce e acaba juntando a musculatura afastada.
Os pacientes que apresentam diástase maiores que dois centímetros podem não sentir nenhum sintoma que interfira na saúde física do corpo – e acabam notando a diástase apenas pela impressão estética. Quanto maior o afastamento do músculo, maior o abaulamento e maior o incômodo estético.
Para esses pacientes existe um tratamento que trabalha as diástases isoladas, ou seja, quando uma parte só do abdominal apresenta essa fraqueza. Normalmente as diástases isoladas aparecem acima do umbigo e, geralmente, elas podem ser corrigidas juntamente com uma hérnia umbilical. Os casos de fraquezas localizadas são raros, e dificilmente o paciente se sente à vontade em ficar com uma cicatriz acima do umbigo apenas para tratar uma diástase pequena.
Pacientes com diástase abdominal acima de quatro centímetros apresentam sobra de pele e essa condição pode, então, ser corrigida com a abdominoplastia. Esse procedimento acaba compensando mais porque a cicatriz é única, sendo a do próprio procedimento abdominal.
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